sábado, março 19, 2016

Não se deixe enganar, não apoie corruptos nem oportunistas.

O País está claramente dividido e polarizado como há tempos não se via. O posicionamento político-ideológico fica claramente definido quando a pessoa chama a Chefe de Estado de Presidente ou Presidenta, independentemente de partido político, posição social, cultural ou educacional, como se pode ver pelo que aparece na mídia em geral. Minha amostragem mais fidedigna são os meus contatos de redes sociais os quais, via de regra, são o produto de meu convite e/ou o resultado do aceite (quase) automático daqueles que me procuram. De qualquer forma, eles representam boa parte do círculo mais próximo de pessoas com quem divido opiniões e compartilho momentos (bons e ruins), notícias que considero interessantes ou relevantes, ou críticas e postagens que presumo possam também ser de interesse comum, ou que são de meu interesse particular.
Entre esses meus “amigos” eu não identifico nenhum que eu considere mal intencionado ou que não esteja tão interessado no desenvolvimento do Brasil quanto eu. Em particular, eu acredito que todos eles realmente estão fazendo o seu melhor para construir um país mais justo, democrático e desenvolvido, no plano social, político, econômico, tecnológico, humano.
Os caminhos para se construir uma sociedade moderna e avançada, institucional e socialmente, passam muitas vezes por grandes derramamentos de sangue, lutas entre classes, guerras entre as partes. Não é essa, felizmente, a nossa tradição, e podemos nos orgulhar de termos construído um país razoável ao preço de poucas vidas. É bom que continuemos assim.
O momento político atual é delicado e precisa da sabedoria de cada de um de nós, para que não sejamos apenas parte da massa de manobra de forças extremistas “ocultas” à direita e à esquerda, de interesses escusos, e oportunistas de ontem e de hoje, além de uma grande parcela de indivíduos ingênuos, inocentes, ou simplesmente ignorantes de boa e de má fé.
O discurso fácil, a palavra de ordem repetida como um mantra, e a personificação de ideais e sonhos em uma única figura pública é a chave certa para se abrir a porta da anarquia e preparar o caminho da ditadura, seja de direita, seja de esquerda. Tanto Lula (populista) quanto Moro (moralista) são cidadãos comuns, cada qual defendendo seus próprios interesses e, provavelmente, lutando pelo que intimamente acreditam. Moro, enquanto juiz, deve julgar; Lula, se ministro, deve auxiliar a governar. Nem mais, nem menos, ambos pagos com o dinheiro de nossos impostos, para trabalhar em favor de todos.
Quero acreditar que meus amigos de rede social compartilham o mesmo desejo de vermos o Brasil sair da crise institucional em que nos meteram o mais rapidamente possível, pelas vias legais, pelo julgamento dos fatos, pela absolvição dos inocentes, e pela condenação dos culpados, todos eles!
Enquanto isso, faça a sua parte sendo um cidadão honesto, que não dribla a fila no supermercado fazendo comprinhas enquanto seu parceiro “guarda lugar” na fila, que não ultrapassa pelo acostamento enquanto os outros pacientemente esperam na pista, que paga sua multa de trânsito e todos os seus impostos, sem subornar as autoridades, que não deixa seu filho colar da Wikipedia tentando enganar o professor, que não dá esmolas (de nenhuma forma) achando que está contribuindo para a solução de um problema social, que não usa seu parente ou amigo para tirar vantagem do sistema, que não troca favores usando o dinheiro público.
A palavra de ordem é: CHEGA DE CORRUPÇÃO, venha de onde vier, tenha a cor ou a sigla que tiver.